
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Malas feitas e coração despedaçado

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Quando (não mais) importa
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Meu coração é um bixo

Sexta-feira passada, meu professor de filosofia falava sobre as características que diferenciavam o homem dos outros seres. Falou tudo aquilo que já se conhece, dando ênfase a racionalidade, mas quando ele chegou na questão sentimental fui obrigada a discordar. Não somente pelo fato de que se pararmos para observar o homem é a criatura mais sem sentimentos que existe, mas principalmente por defender que os animais não-racionais não sentem absolutamente nada. Para tentar me convencer e terminar com a nossa discussão, me perguntou se quando estava doente meu cachorro me oferecia remédio e cuidava de mim.
É claro que bichos de estimação não lhe perguntam como você está passando ou do que anda precisando, e é verdade que eles é que precisam dos nossos cuidados, mas ainda defendo que eles possuem sentimentos, os mais puros sentimentos. E como não? Gatos não gostam de você só por ser alguém que os alimentam, mas porque é com quem brincam, quem lhes fazem companhia. O que seria uma lambida senão uma demonstração de afeto?
E se fossem desprovidos completamente de sentimentos, como uma arara azul se apegaria a um papagaio? São de espécies diferentes, ou seja, não é instinto de procriação. E aos que acham que esse caso não é verídico, tenho alegria de informar que sim, e se duvidam podem dá uma olhada no site do Globo Repórter.
Poderia citar vários outros exemplos para defender que os animais são capazes de sentir, mas também sei que de nada adianta se quem lê agora acredita que bicho é 100% instinto. Sei que só pessoas sensíveis e que já tiveram o privilegio de receber carinho de qualquer bicho é que entendem.
" Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. (...) Às vezes, era preciso um cachorro com mau hálito, péssimos modos e intenções puras para nos ajudar a ver." (Marley e Eu - John Grogan)
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
De volta

A praia estava como sempre: as ondas indo e vindo, areia macia, deserta, totalmente deserta.
Os dois sentaram-se ali, olhando o mar, admiraram as estrelas e até lhes deram nomes, forçaram o riso em piadas sem graça, falaram da vida. Tanto tempo jogando conversa fora, ou apenas minutos? Só que aí, acabaram-se as palavras, não restou nenhuma letra sequer, apenas a intimidade que voltava para atormenta-lhes.
É isso aí, passado, filho pródigo bateu a porta do pai novamente, para confundir. Ou aliviar? Desejo? Ou obsessão?
Seja o que fosse, era confuso. Às vezes como escolher um sabor de sorvete, morango ou chocolate? Mas outras, era escolher entre amor e a razão. Mas o que escolher, se o que grita é o coração?
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Tudo passa, eu espero
Quase não tenho escrito, e não é que não tenha nada para falar, muito pelo contrário. Hoje mesmo, na aula, estava pensando sobre várias coisas para escrever, e as palavras até me vieram à cabeça, mas eram tudo coisas racionais, e no momento, a emoção anda reinando em minha vida.
Não vou me desculpar, nem prometer postar todos os dias, mas sinto-me no dever de dá uma satisfação aos que de vez em quando andam por aqui na esperança de encontrar alguma novidade e andam encontrando, cada vez mais, passado.
Mas é isso aí, na vida da gente acontece de tudo: confusão, pressão, medo, amor, desespero, saudades e às vezes temos de viver tudo isso junto.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Mundo, minha parada é a próxima

Vem comigo procurar algum lugar mais calmo
Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita
Tenho quase certeza que eu não sou daqui”
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
...

Sabe quando você acha que vale a pena fazer tudo por uma pessoa? Matar, morrer, roubar, sair correndo nu, ou até mesmo dizer o que sente. Pois é, meu caro, incrivelmente é quase sempre onde você quebra a cara. Quando chega alguém que te hipnotiza, e que é tão diferente, e aí você se esquece que diferente não significa perfeito.
É sempre assim, você se apaixona e quando dá tudo errado, só para variar, se pergunta : ‘mas por que eu fui gostar dele, justamente dele? Nem é tão bonito, bebe demais e é ciumento , e então, por quê?’.
Já dizia Arnaldo Jabor “Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e ñ fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.”
Será destino ou simplesmente atração? Acho que não se explica, são coisas do coração.