Tenho horror a coisas pela metade, gosto delas por completo. Não consigo ir somente até a metade do caminho, a curiosidade sempre me leva até o final da estrada (tenho a pavorosa mania de ver aonde vai dar). Não gosto daqueles assuntos subentendidos: ou fala tudo, ou fica calado. Não aprendi AINDA a apreciar a calmaria, insisto na tempestade. Não gosto da medida certa de sal: ou é insosso, ou insuportavelmente salgado (da mesma forma o doce: ou arripuna, ou então, prefiro não sentir o gosto). Desprezo o morno; para mim ou pega fogo, ou então, melhor congelar. Ignoro ao tépido. Mas um dia eu chego lá: no meio-termo.
eu ainda não consegui chegar a este meio-termo
ResponderExcluirBeijos
:)
E pelo menos pra mim, o meio-termo é o ideal! ;)
ResponderExcluirConsegui um tempinho e vim aqui =)
ResponderExcluirO meio-termo é questão de acostumar-se, talvez não seja tão bom não ter tudo por completo, assim como nem sempre é bom faltar em excesso, a vida é feita de inteiros, metades e nada... o que falta é o entendimento pra saber quando ter cada um.
Beijos.
Já eu estou descobrindo os prazeres (e a maldade boa) do "quase"...E ando me divertindo com isso. ;)
ResponderExcluirUm beijo.
poxa, eu sou o contrário. "adoro" coisas pela metade. não consigo(uia) ir até o fim com nada!
ResponderExcluirmas, em uma coisa tu estás igual a Deus, gabi, ele também odeia morno! pra Deus, ou é quente, ou gelado. o morno, Ele vomita.
"Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca”
(Apocalipse 3.15-16)