segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Desistir



Desistir nem sempre é tão feio. Quando você abandona algo que não te faça bem, não está sendo covarde, apenas exercendo a teoria do amor-próprio. E essa conversa de que parar de tentar é coisa de gente fraca é uma enorme mentira. Insistir naquilo que te machuca é burrice.
Quando você decide parar de esperar por aquele cara que tanto ama e tenta dolorosamente seguir em frente, não está deixando de acreditar no amor, só está sendo boa consigo mesma. E mesmo que você, momentaneamente, deixe de acreditar no amor, não escute o que dizem. Você não é um monstro, só está tentando se proteger.
As pessoas mudam a todo instante. Suas vontades também. Nem tudo depende só da gente. Por isso, eu repito: desistir nem sempre é tão feio; mas acrescento – é muitas vezes dificílimo. 

3 comentários:

  1. Às vezes desistir é o grande gesto de amor.

    Beijos, Gabi

    ResponderExcluir
  2. É desistindo de uma coisa que se pode ganhar outras inúmeras coisas. Desistir, então, pode ser sinônimo de felicidade.

    Beijos!

    ResponderExcluir
  3. Adorei... =)
    Diferente da maioria dos poemas que já vi!

    Muitas pessoas precisam entender isso...
    Principalmente, sobre desistir daquilo que se acha que um dia vai melhorar, mas que até agora não lhe troxe o minimo de felicidade...
    Preciso.

    ResponderExcluir