segunda-feira, 5 de abril de 2010

Da falta que sinto de mim

Hoje me senti vazia como nunca, olhei por todos os lados tentando encontrar meus pedaços espalhados, então pensei no que considero de maior importância.
Talvez pudesse ser a minha família que afastei de mim com a minha grosseria e impaciência, mas mesmo com esses detalhes irritantes e outros mais eles ainda permanecem ao meu lado; cogitei as possibilidades no campo das amizades, mas as que tive de mais importante também insistiram em continuar a acreditar que eu tenho jeito; lembrei do namorado, mas esse eu fiz questão de despachar, para bem longe, um bom tempo atrás.
Olhei depois para fora, percebi que tudo ainda estava da mesma forma de antes, os livros na estante, os porta-retratos ao lado da cama, ursinho em cima do travesseiro, até mesmo as marcas das lágrimas derramadas em noites regadas pelos dramas permaneceram intactas.

Mas o que está faltando? Resolvi então voltar para uma nova viagem por meus pensamentos e por meu coração, vi então as feridas ainda abertas, as mágoas remoídas, as saudades acumuladas e a sensibilidade perdida, me dei conta das mutações que sofri, do meu regresso, passei de borboleta a lagarta. E comecei a entender como me perdi de mim!


4 comentários:

  1. Regredir não moça. Às vezes nos perdemos de nós, mas sempre nos achamos.
    É como a felicidade ela sempre volta. Acredite! =)

    Beijo mocinha!

    Estefani

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  2. Perdeu, não...a essência está bem aí.

    Vê?

    ;)

    Dois beijos.

    ℓυηα

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  3. Não, agora, depois de borboleta e lagarta, tens o caminho mais bonito: voar! hahaha
    Guria, amor teus comentários lá no blog..Me dão força, de verdade. Voa, vai lá, desbrava esse mundo, flor!
    Beijoca

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  4. E aí quando você se dá conta que se perdeu de si,e sente sua própria falta,engano seu,regresso não : recomeço.

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