terça-feira, 9 de agosto de 2011

Chega o fim


Eu guardo toda a culpa para mim e você finge que foi obra do destino. Mas ei, nós sabemos que não foi bem assim. Sabemos que desta vez a vida não passa de uma menina inocente, fomos nós os responsáveis por terminar de escrever a nossa história sem final feliz e o destino, em um de seus devaneios, apenas inicio-a, sem querer, como em uma brincadeira inocente.
O nosso grande problema foi o mesmo de todo trabalho em grupo, cada qual com sua ideia e a maldita mania de querer tudo da sua forma. Planejamos fins diferentes: enquanto eu já me preparava para pôr o último ponto final da nossa tentativa de conto de fadas, você ainda não o visualizava. Foi inevitável, acabamos em tempos diferentes.
E agora, amigo, estamos aqui – cada um no seu canto, cada qual com sua vida e seus planos. Abortei um amor prematuro, que não sei se de forte ou teimoso, sobreviveu. Mas você rasgou a folha em que havíamos escrito a tal da nossa história, resolveu cuidar de outras famílias e não por maldade, deixou-me mãe solteira desse pequenino amor, que cresceu rápido demais em tão curto tempo.

3 comentários:

  1. Os fins sempre são tristes, ainda mais quando parece que ainda não acabou...
    beijos.

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  2. Não ter a quem culpar implica em amadurecer na marra e isso é bom, sempre.

    ;)

    Um beijo, flor.

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  3. esses fins inexplicáveis são de onde tiramos as maiores experiências. as melhores fases vêm após esses rompimentos.
    Raíssa [smileonly-now.blogspot.com]

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