sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

“e foi então apareceu a raposa:”



Nas nossas vidas sempre aparecem raposas que vêm para nos cativar.Só que no meio dessa história sempre alguém dá uma de principezinho, nós mesmos ou o bichinho esperto, o qual mais cedo ou mais tarde vai embora deixando saudade.
E agora eu pergunto, por que as pessoas se tornam eternamente responsáveis por aquilo que cativam? Por que dependemos tanto de carinho alheio? Não consigo entender essa dificuldade para nos desapegarmos.
Na verdade, não consigo me acostumar com essas pessoas que vêm e vão, não consigo aceitar o fato de gostar de uma pessoa e deixar ela ir embora, simplesmente porque a vida quis ou porque “essas coisas acontecem”.
E sabe o que é pior? É que sempre tem uma hora que mesmo sem percebe você se pergunta: “me entrego ou não”e se responde: “porque não? Tenho que me permitir, até acho que dessa vez vai dar certo”, mas quase nunca dá!
E aí você chora, se desespera, acha que nunca mais vai conseguir gostar de ninguém, que nunca mais vai confiar em ninguém, que aquela dor nunca vai passar, só que depois passa e você quebra a cara de novo. Isso acontece, tem que acontecer!
O ideal seria que a gente não se deixasse cativar de forma alguma, “mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol”...

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