Mas é por amor

Sempre tive certa vergonha de falar as pessoas mais próximas a mim o quanto eu as amo, só que ai veio um “vento” e me levou embora alguém que eu queria um bem enorme. E eu me arrependi por não ter-lhe dito o quanto eu gostava dele, o quanto eu sentia sua falta quanto ele estava longe, só que não deu tempo, e eu perdi essa oportunidade. E desde esse dia prometi a mim mesma que iria me esforçar para falar um “eu te amo”, para quem realmente me é importante.
Então eu identifiquei uma das partes mais difíceis do gostar, é o demonstrar, não é nada fácil olhar para a pessoa e dizer-lhe olho a olho o que sente por ela, mas é necessário.
Mas não é preciso somente dizer ou fazer o outro tentar ver seu sentimento, é necessário bem mais que isso; precisa além de aceitar, saber amar os defeitos alheios, deixar o orgulho de lado e não guardar magoa, para não destruir nada, e para mim particularmente, é algo extremamente difícil; também tem de aprender a controlar a língua, para não ferir o sentimento do outro.
E a maior dificuldade disso tudo, é saber entender quando o outro precisa partir, é deixar todo o seu egoísmo de lado para entender o que vai ser melhor para ele, e vê que a saudades são recompensada pelo bem estar da criatura amada; e esses “pequenos” detalhes me fizeram entender que amor verdadeiro, para vida toda, tem nome : mãe e pai!

“se um dia for embora te amarei mas que essa hora” (Renato Russo)